Fernando Pessoa najznámejšie citáty
Fernando Pessoa: Citáty v angličtine
“The slope takes you to the windmill, but effort takes you nowhere.”
Ibid., p. 171
The Book of Disquiet
Originál: A ladeira leva ao moinho, mas o esforço não leva a nada.
Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos)
.....
Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente
E sem desassossegos grandes.
Ricardo Reis (heteronym), ode translated by Peter Rickard.
“Yes, talking to people makes me sleepy.”
Ibid.
The Book of Disquiet
Originál: Sim, falar com gente dá-me vontade de dormir.
“Ah, to be you while being I!
To have your glad unconsciousness
And be conscious of it!”
Ah, poder ser tu, sendo eu!
Ter a tua alegre inconsciência,
E a consciência disso!
"Ela canta, pobre ceifeira" ["She sings, poor reaper"], first published in Athena, no. 3 (December 1924); trans. Richard Zenith, A Little Larger Than the Entire Universe (Penguin, 2006)
“Against destiny I fulfilled my duty.
Uselessly? No, for I fulfilled it.”
Poem "D. Duarte", verses 5-6
Message
Originál: Cumpri contra o Destino o meu dever.
Inutilmente? Não, porque o cumpri.
Ibid., p. 133
[X]: text missing in the manuscript.
The Book of Disquiet
Originál: Contentar-se com o que lhe dão é próprio dos escravos. Pedir masi é próprio das crianças. Conquistar mais é próprio dos loucos [porque toda a conquista é [X]]
“Changing from the ghosts of faith to the spectres of reason is just changing cells.”
Ibid.
The Book of Disquiet
Originál: Passar dos fantasmas da fé para os espectros da razão é somente ser mudado de cela.
Ibid., p. 279
The Book of Disquiet
Originál: Porque é bela a arte? Porque é inútil. Porque é feia a vida? Porque é toda fins e propósitos e intenções.
Sejamos simples e calmos,
Como os regatos e as árvores,
E Deus amar-nos-á fazendo de nós
Belos como as árvores e os regatos,
E dar-nos-á verdor na sua primavera,
E um rio aonde ir ter quando acabemos...
E não nos dará mais nada, porque dar-nos mais seria tirar-nos mais.
Alberto Caeiro (heteronym), O Guardador de Rebanhos ("The Keeper of Sheep"), VI — in A Little Larger Than the Entire Universe, trans. Richard Zenith (Penguin, 2006)
“What is art but the denial of life?”
Ibid., p. 174
The Book of Disquiet
Originál: Que é a arte senão a negação da vida?
“That's not my love; that's just your life.”
Ibid.
The Book of Disquiet
Originál: Isso não é o meu amor; é apenas a sua vida.
“There is no safe standard to tell man from animals.”
Ibid., p. 150
The Book of Disquiet
Originál: Não há critério seguro para distinguir o homem dos animais.
Ibid., p. 258
The Book of Disquiet
Originál: O mundo é de quem não sente. A condição essencial para se ser um homem prático é a ausência de sensibilidade.
Ibid.
The Book of Disquiet
Originál: Eu, porém, não tenho nobreza estilística. Dói-me a cabeça porque me dói a cabeça. Dói-me o universo porque me dói a cabeça.
“Who am I to myself? Just a feeling of mine.”
Ibid., p. 156
The Book of Disquiet
Originál: Quem sou eu para mim? Só uma sensação minha.
Ibid.
The Book of Disquiet
Originál: O humanitarismo é uma grosseria.
Varianta: Enthusiasm is rude.
“I never meant to be but a dreamer.”
Ibid.
The Book of Disquiet
Originál: Nunca pretendi ser senão um sonhador.
“My dreams are a stupid refuge, like an umbrella against a thunderbolt.”
Ibid., p. 101
The Book of Disquiet
Originál: Os meus sonhos são um refúgio estúpido, como um guarda-chuva contra um raio.
Ibid., p. 53
The Book of Disquiet
Originál: A fraternidade tem subtilezas.
“It was just a moment, and I saw myself. Then I no longer could say what I was.”
Ibid., p. 66
The Book of Disquiet
Originál: Foi só um momento, e vi-me. Depois já não sei sequer dizer o que fui.
Ibid., p. 150
The Book of Disquiet
Originál: O homem perfeito do pagão era a perfeição do homem que há; o homem perfeito do cristão a perfeição do homem que não há; o homem perfeito do budista a perfeição de não haver homem.
“For I am the size of what I see
not my height's size.”
Attributed to the Caeiro alter ego, in A Factless Autobiography, Richard Zenith Edition, Lisbon, 2006, p. 71
The Book of Disquiet
Originál: Porque eu sou do tamanho do que vejo
e não do tamanho da minha altura.
“My heart is a little larger than the entire universe.”
O meu coração é um pouco maior que o universo inteiro.
"Saí do comboio" (4 July 1934), trans. Richard Zenith.
“To stagnate in the sun, goldenly, like an obscure lake surrounded by flowers.”
On a strictly intellectual life.
A Factless Autobiography, Richard Zenith Edition, Lisbon, 2006, p. 70
The Book of Disquiet
Originál: Estagnar ao sol, douradamente, como um lago obscuro rodeado de flores.
“My joy is as painful as my pain.”
Ibid., p. 100
The Book of Disquiet
Originál: A minha alegria é tão dolorosa como a minha dor.
“Irony is the first hint that consciousness became conscious.”
Ibid., p. 151
The Book of Disquiet
Originál: A ironia é o primeiro indício de que a consciência se tornou consciente.
The Education of the Stoic: The Only Manuscript of the Baron of Teive, Exact Change, Cambridge, 2005, p. 5
The Education of the Stoic
Ibid., p. 238
The Book of Disquiet
Originál: O olfacto é uma vista estranha. Evoca paisagens sentimentais por um desenhar súbito do subconsciente.
“To narrate is to create, for living is just being lived.”
Ibid.
The Book of Disquiet
Originál: Narrar é criar, pois viver é apenas ser vivido.
Ibid., p. 50
The Book of Disquiet
Originál: Um tédio que inclui a antecipação só de mais tédio; a pena, já, de amanhã ter pena de ter tido pena hoje.